O Instagram foi o aplicativo em que os brasileiros passaram mais tempo em 2022, ultrapassando o WhatsApp como o app mais popular no país. Os dados são da última pesquisa semestral da plataforma de consultoria Mobile Time/Opinion Box.
Para chegar aos resultados, a plataforma entrevistou, durante os dias 9 e 21 de novembro, mais de dois mil brasileiros com 16 anos ou mais que têm acesso à Internet e smartphones.
De acordo com o estudo, divulgado nesta quarta-feira (21), 35% dos usuários de smartphones no país passam mais tempo no Instagram e 30% no WhatsApp. Na pesquisa anterior, o Instagram aparecia com 27% de preferência.
A Mobile Time/Opinion Box também apontou que o Instagram está presente em 92% dos celulares brasileiros.
Por outro lado, quando se fala em aplicativos que são mais abertos durante o dia, o WhatsApp mantém a liderança com 54%, enquanto o Instagram aparece em segundo lugar com 19%.
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Esses números refletem o objetivo de uso de cada um dos aplicativos. O WhatsApp é uma plataforma de troca de mensagens que pode ocorrer inúmeras vezes durante o dia, o que faz os usuários abrirem o app a cada nova mensagem. Já o Instagram é uma rede social focada no entretenimento e que possui inúmeros recursos para que os usuários permaneçam navegando por horas.
Ainda conforme o estudo, entre 2021 e 2022, o Instagram cresceu oito pontos percentuais na categoria tempo de uso e é o segundo mais popular quando se fala na home screen (tela inicial de um dispositivo) dos brasileiros.
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O levantamento apontou que o crescimento do Instagram se deve, principalmente, ao público jovem e feminino. Em resposta ao questionamento “Qual é o aplicativo que você passa mais tempo vendo ao longo do dia?”, 41% das entrevistadas afirmaram ser o Instagram, em contraste com 27% dos homens. Vale ressaltar que entre o público masculino, o WhatsApp continua sendo o app mais usado.
Quanto à idade, 45% dos jovens entre 16 e 29 anos informaram passar mais tempo no Instagram. Já na faixa etária de 30 a 49 anos o número cai para 35% e a partir dos 50 anos para apenas 21%.
