Dicas rápidas de WordPress para iniciantes
Publicado em: 3 de maio de 2019
Não tem como fugir: quem quer criar sites e blogs vai acabar se deparando com o WordPress. A ferramenta é uma das mais utilizadas no mundo por conta de sua facilidade de customização e facilidade. Mesmo assim, aprender dicas rápidas de WordPress para iniciantes pode ser difícil com tanto conteúdo na internet.
Para ajudar você a entender melhor como usar esse CMS e a construir sites com WordPress, esse post é para você. Confira e veja como a ferramenta pode ser útil para seu negócio.
WordPress Url Base
O WordPress baseia-se na url do site para executar ações, como a WP_Query padrão e outros recursos. Então se você estiver em uma url padrão, home ou “/” por exemplo, os posts publicados estarão disponíveis no loop do WordPress. Essa é apenas uma das Urls que disponibilizam esse recurso.
Mas quais as vantagens disso?
- Você aproveita o fluxo natural do WordPress.
- Não precisa escrever uma WP_Query customizada.
- Menos código, o que pode facilitar a manutenção da página.
- Desenvolvimento mais ágil.
Então, quando estiver fazendo uma página, verifique se ela tem uma query padrão disponibilizada pelo WordPress.
Mas como faço isso?
Coloque o loop padrão do WordPress e veja o que está disponível:
<?php
if ( have_posts() ) {
while ( have_posts() ) {
the_post();
//
// Post Content here
//
} // end while
} // end if
?>
https://codex.wordpress.org/The_Loop
Home como página estática e página de posts personalizada
O padrão da Home do WordPress é a exibição da página do blog, porém isso pode ser alterado.
No admin do WordPress, vá em Configurações -> Leitura.
Em configurações de leitura, escolha:
Uma página estática (selecionar abaixo)
As páginas existentes serão listadas na caixa de seleção.
O mesmo pode ser feito para a página de posts.
Debug: mostrando na tela o conteúdo de um array ou objeto
Muitas vezes não conhecemos a estrutura de um array ou um objeto e precisamos ver essa estrutura, como uma forma de debug, exibimos isso na tela. Uma das formas que mais uso é o var_dump, que é útil para variáveis simples, porém fica muito bagunçado com variáveis estruturadas.
Nesse caso o código abaixo pode ser mais útil:
$destinations = new WP_Query(get_basic_args_destinations());
print('<pre>'.print_r($destinations->posts, true).'</pre>');
Para usar, troque a variável $destinations->posts, pela sua variável.
A linha:
print('<pre>'.print_r($destinations->posts, true).'</pre>');
Mostra o conteúdo formatado da variável $destinos->posts, que é array dentro do objeto WP_Query.
Pasta mu-plugins
O arquivo functions.php, tende a ser o principal arquivo a receber as funções do site, ficando com centenas e dependo do site, até milhares de linhas. Ter um arquivo com tudo o que o site precisa, pode parecer uma boa estratégia a princípio, porém pode tornar mais árdua a manutenção do site.
Isso pode ser contornado, usando a pasta mu-plugins, que é um recurso padrão do WordPress, isto é, os arquivos PHP dentro dessa pasta farão parte da inicialização do WordPress. Isso quer dizer que você terá acesso às funções do WordPress e o loop do WordPress também funcionará normalmente, como se você estivesse programando no arquivo functions.php.
Mas o que fica dentro da pasta mu-plugins e o que fica no arquivo functions.php?
O que for relativo ao tema, chamadas de recursos CSS e JS por exemplo, fazem mais sentido ficar no arquivo functions.php. Já recursos como Custom Post Types podem ser colocados na pasta mu-plugins.
Onde fica localizada a pasta mu-plugins, na estrutura do WordPress?
Essa pasta não existe por padrão na estrutura do WordPress, então para usá-la simplesmente a crie dentro da pasta /wp-content.
Dividir para conquistar
Essa é uma tática muito válida em programação em geral, quando são usados muitos arquivos separados por recurso, diminuindo o acoplamento e aumentando a coesão.
Devmedia – entendendo coesão e acoplamento
No caso do WordPress, podemos criar recursos plug and play. Segue um exemplo de recurso plug and play na próxima dica.
Envio de eventos de formulários Contact Form 7 para o Google Analytics
Podemos acompanhar o envio de mensagens, leads, etc, em nosso site enviando eventos para o Google Analytics. Há muitas formas de fazer isso, inclusive plugins.
Os plugins do WordPress são ótimos e alguns praticamente obrigatórios (Contact Form 7 e Advanced Custom Fields, por exemplo). Porém quando usamos um plugin estamos abrindo mão de controle para usar recursos que foram pensados por terceiros. Nesse caso devemos pensar em custo benefício.
Abaixo código para envio de eventos para o Google Analytics:
<?php
function ninho_cf7() {
// Listando todos os forms contact 7
$cf7Forms = get_posts([
'post_type' => 'wpcf7_contact_form',
'posts_per_page' => -1
]);
// Criando array com id => title dos forms
$forms = wp_list_pluck($cf7Forms, 'post_title', 'ID'); ?>
<script type="text/javascript">
document.addEventListener( 'wpcf7mailsent', function( event ) {
var forms = JSON.parse('<?php echo json_encode($forms); ?>');
gtag('event', 'Formulário', {
'event_category' : forms[event.detail.contactFormId],
'event_label': location.pathname
});
}, false );
</script>
<?php
}
add_action( 'wp_footer', 'ninho_cf7' );
O evento enviado:
Categoria = nome do formulário.
Rótulo = página de envio.
Para usar esse recurso como plug and play, basta colocar no arquivo functions.php, ou melhor ainda como um arquivo separado na pasta mu-plugins. Essa função depende do snippet do Google Analytics/Google Tag Manager, para funcionar.
Essas são as dicas de WordPress para iniciantes que acumulei durante toda a minha carreira. Tem mais alguma sugestão para facilitar a vida de quem quer conhecer a ferramenta? Deixe seu comentário abaixo e divida com a gente!
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