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Black Friday 2022: e-commerce tem o pior desempenho da história

Publicado em: 29 de novembro de 2022

Black Friday 2022: e-commerce tem o pior desempenho da história

A Black Friday 2022 decepcionou os comércios varejistas on-line que esperavam trabalhar com um bom volume de vendas e, contrariando as expectativas, registrou o pior desempenho da história no Brasil. É o que mostra um levantamento realizado pela Confi Neotrust, em parceria com a ClearSale. 

De acordo com a pesquisa, as vendas recuaram 28% em relação ao ano de 2021 e o gasto médio do consumidor caiu 5,9%, ficando em  R$ 733. 

Somente na sexta-feira (25), data principal do evento, foram movimentados R$ 1,2 bilhão a menos em vendas do que no ano anterior. Já no sábado (26), houve uma leve melhora na demanda dos e-commerce, mas nada que pudesse contornar a tendência de queda. 

Ainda conforme o estudo, é a primeira vez em 12 anos que a Black Friday registra um encolhimento nas vendas on-line. Além disso, todas as regiões do país apresentaram queda. 

“Não esperávamos isso, as pessoas não consumiram, ainda vivemos um período econômico difícil. E havia uma ansiedade grande nas empresas, todo mundo querendo recuperar um pouco os números do ano”, disse Matheus Manssur, superintendente comercial de comércio eletrônico na ClearSale, ao jornal Valor Econômico. 

Por outro lado, os maiores ‘marketplaces’ que atuam no Brasil como Mercado Livre, Magazine Luiza, Americanas, entre outros, costumam registrar historicamente números melhores que a média, mas as empresas não publicaram dados sobre suas vendas. 

Fernando Yunes, que comanda o Mercado Livre no Brasil, também conversou com Valor Econômico. Ele definiu a Black Friday comouma Black de Copa, de produtos de Natal e de moda” e informou que houve um crescimento de 40% no Nordeste, onde a empresa conseguiu melhorar os prazos de entrega. 

Entre os fatores apontados por especialistas para o fracasso da Black Friday 2022 estão:

  • A diluição das promoções da Black Friday durante todo o mês de novembro;
  • O fato do evento ter sido realizado simultaneamente com a Copa do Mundo;
  • A volta dos consumidores para as lojas físicas com a melhora no cenário da pandemia de Covid;
  • A recente deterioração do poder de compra;
  • O baixo nível de confiança na economia em 2023;
  • Encarecimento de produtos;
  • Aumento das taxas de juros no carnê do comércio.

A Linx, empresa que fornece tecnologia para o varejo, por exemplo, confirmou ao site Infomoney que as vendas da Black Friday “se diluíram no mês de novembro” e, por isso, a data oficial não apresentou crescimento. Mas em contrapartida, as vendas no varejo físico subiram 9% entre os dias 1º e 24 de novembro. A Linx, no entanto, não informou o desempenho do e-commerce das datas anteriores a 25 de novembro.

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